Sambando na lama de sapato branco, glorioso Um grande artista tem que dar o tom Quase rodando, caindo de boca A voz e rouca mas o mote e bom Sambando
Oh, musa do meu fado Oh, minha mA?e gentil Te deixo consternado No primeiro abril Mas nA?o sA? tA?o ingrata NA?o esquece quem te amou E em tua densa mata
Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode as seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela Todo dia ela diz que
Ja lhe dei meu corpo, minha alegria Ja estanquei meu sangue quando fervia Olha a voz que me resta Olha a veia que salta Olha a gota que falta Pro desfecho
(Chico Buarque, 1970) Hoje voce e quem manda Falou, ta falado Nao tem discussao A minha gente hoje anda Falando de lado E olhando pro chao, viu Voce que
Nao se afobe, nao Que nada e pra ja O amor nao tem pressa Ele pode esperar em silencio Num fundo de armario Na posta-restante Milenios, milenios No ar
Tinha ca pra mim Que agora sim Eu vivia enfim o grande amor Mentira Me atirei assim De trampolim Fui ate o fim um amador Passava um verao A agua e pao
(Chico Buarque, 1981) Quando, seu moco, nasceu meu rebento Nao era o momento dele rebentar Ja foi nascendo com cara de fome E eu nao tinha nem nome pra
O meu pai era paulista Meu avo, pernambucano O meu bisavo, mineiro Meu tataravo, baiano Meu maestro soberano Foi Antonio Brasileiro Foi Antonio Brasileiro
(Chico Buarque - Ruy Guerra, 1973) Quero ficar no teu corpo feito tatuagem Que e pra te dar coragem Pra seguir viagem Quando a noite vem E tambem pra
(Francis Hime - Chico Buarque, 1976) Meu car amigo me perdoe, por favor Se eu nao lhe faco uma visita Mas como agora apareceu um portador Mando noticias
Eu fui fazer um samba em homenagem a nata da malandragem Que conheco de outros carnavais Eu fui a Lapa e perdi a viagem Que aquela tal malandragem nao
Preciso nao dormir Ate se consumar O tempo Da gente Preciso conduzir Um tempo de te amar Te amando devagar E urgentemente Pretendo descobrir No ultimo
O meu amor Tem um jeito manso que e so seu E que me deixa louca Quando me beija a boca A minha pele inteira fica arrepiada E me beija com calma e fundo
Renata Maria Ela, era ela era ela no centro da tela daquela manha a??tudo o que nao era ela se desvaneceua?? Cristo, montanhas, florestas, acacias, ipesa
(Caetano Veloso - Chico Buarque, 1975) Mesmo com toda a fama Com toda a brahma Com toda a cama Com toda a lama A gente vai levando A gente vai levando
(Francis Hime - Chico Buarque, 1978) Eu vou lhe dar a medida do Bonfim Nao me valeu Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim? O resto e seu Trocando em
(Chico Buarque, 1980) Vida, minha vida Olha o que e que eu fiz Deixei a fatia Mais doce da vida Na mesa dos homens De vida vazia Mas, vida, ali Quem sabe