Ah, como eu tenho me enganado Como tenho me matado Por ter demais confiado nas evidencias do amor. Como tenho andado certo, Como tenho andado errado Por
No sertao da minha terra Fazenda eo camarada que ao chao se deu Fez a obrigacao com forca Parece ate que tudo aquilo ali e seu So poder sentar no muro
Voc penetrou como o sol da manh E em ns comecou uma festa pag Voc libertou em voc a infernal cortez E em mim despertou esse amor Atormentado e mau de
No dia em que eu apareci no mundo Junto uma porcao de vagabundo da orgia De noite teve samba e batucada Que acabou de madrugada em grossa pancadaria Depois
Caa a tarde feito um viaduto E um bbado trajando luto me lembrou Carlitos A lua, tal qual a dona de um bordel Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
Caia a tarde feito um viaduto E um bebado trajando luto me lembrou Carlitos A lua, tal qual a dona de um bordel Pedia a cada estrela fria um brilho de
Quem cala sobre o teu corpo Consente na tua morte Talhada a ferro e fogo Nas profundezas do corte Que a bala riscou no peito Quem cala morre contigo Mais
O Compositor me disse Que eu cantasse distraidamente esss cancao Que eu cantasse como se o vento Soprasse pela boca vindo do pulmao E que eu ficasse ao
Mas, pra que? Pra que tanto ceu Pra que tanto mar, pra que? De que serve esta onda que quebra E o vento da tarde? De que serve a tarde, inultil paisagem
Voc6e me fez sofrer Ninguem me faz sofrer assim O que era tanta beleza Num p sem cabeca, voc transformou Mas voc onde est? No me viu, no ser? Que teu
Ponta de areia, ponto final Da Bahia-Minas, estrada antural Que ligava Minas ao porto, ao mar Caminho de ferro mandaram arrancar Velho maquinista com
Pois e Fica o dito e redito por nao dito E e dificil dizer que inda e bonito Cantar o que me restou de ti Dai Nosso mais-que-perfeito esta desfeito E
Os sonhos mais lindos sonhei De quimeras mil um castelo ergui E no teu olhar, tonto de emoo Com sofreguido mil venturas previ O teu corpo luz, seduo
O MORRO NAO TEM VEZ O moro nao tem vez E o que ele fez ja foi demais Mas olhem bem voces, quando derem vez ao morro Toda a cidade vai cantar Escravo no
O Brazil nao conhece o Brasil O Brasil nunca foi ao Brazil Tapir, jabuti Iliana, alamanda, alialaude Piau ururau akiataude Pia-carioca porecramecra Jobim
Adeus, vou pra nao voltar E onde quer que eu va, sei que vou sozinha Tao sozinha, amor, nem e bom pensar Que eu nao volto mais pelo meu caminho Ah, pena
Se o senhor num ta lembrado Da licenca de conta Ali onde agora esta esse adificio arto Era uma casa veia, um palacete assobradado Foi ali, seu moco Que
, s eu sei, quanto amor eu guardei Sem saber que era s pra voc , s tinha que ser com voc Havia de ser pra voc Seno era mais uma dor Seno no seria o amor